Quando se fala de homem, pode-se abordar o assunto de diversas formas. Mas como eu, pessoalmente, tenho gastado tempo demais falando mal destes seres insanos (ou eu é que sou normal demais pra eles), quero falar apenas de homens bonitos. Simples, homens bonitos. Porque aí eu posso só olhar e não julgar, só olhar e não pensar em nada além de “que belas covinhas… essas aí do seu quadril”.
O problema é que homens bonitos não são perfeitos. Eles não são nem deuses gregos – ainda bem, viu? Estátuas de mármore são gigantes e geladas. Mas, enfim, eles não são perfeitos. Simplesmente não são perfeitos porque antes de você parar para olhá-los sem julgamento, eles já estão esperando: “me ache bonito, me ache bonito, me ache bonito”, porque eles sabem que o são. Só que diferentemente de uma mulher gostosa, eles não têm pedreiros em sua vida.
Com isso, eles passam a emitir quase que uma mensagem subliminar que irá latejar em seu cérebro durante todo o tempo em que você estiver com ele, babando em algum pedacinho do céu escondido no corpo do cara. É inevitável, minha querida: uma hora você vai falar que o cara é lindo, você vai fazer cara de abestalhada, você vai pensar “gente, como eu sou sortuda!”, você vai babar literalmente. Você vai dizer que o cara é gato. Gisele Bündchen faria o mesmo no seu lugar! E vocês estão certas: exercer a sinceridade é tão importante quanto o direito de falar de homem gostoso.
Você vai falar, vai olhar, será carinhosinha e gentil e, claro, se ele não for um paquiderme degenerado e sem coração, também irá falar algo a respeito da sua beleza. Vocês irão sorrir. Você vai contar para todas as suas amigas sobre o cara gato que está pegando e mostrará quem ele é para todas, uma por uma. Vai repetir N detalhes das ficadas e vai lidar com sorrisinhos amarelos de “é, você já me contou!”. Mas é natural, não? Afinal… Gente! ELE É LINDO!
No dia seguinte, vocês se encontram. Como um cachorrinho querendo biscoito, ele vai esperar até o último minuto, ele vai desejar, ele vai emitir ondas eletromagnéticas através do cérebro-lindo-super-poderoso dele. Definitivamente, ele vai conseguir arrancar de você mais um confete: “você tá mais lindo hoje, com essa camisa azul!”. E você, abestalhadamente cega, achando que está arrasando na conquista, vai ouvir o famigerado “Obrigado, linda”.
O ego é uma coisa preciosa. Preciosa porque cada um tem o seu, tipo bunda e tal. Mas é uma coisa engraçadinha porque infla. Infla feito balão, fica gigaaaaaante, estufado, bonito. Mas em um determinado momento, ele não só pode, como vai explodir. Na sua cara e na dele.
Enquanto você achava que estava conquistando um gatão e sendo correspondida, talvez não. Talvez você só estivesse trazendo à tona doces memórias de como era bom um tempo que passou, um tempo de ser paparicado, admirado e enxuxuzado pela mamãe, pelas titias, pela irmã mais velha, pelas primas.
Homem bonito. Talvez ele nem seja lá tãããão bonito. Talvez ele seja bonito só pra você. Talvez ele seja só o outro pé da sua pantufa velha xadrez. Não importa: ego é uma merda que infla e explode. A partir do momento que você se abestalhar demais em prol de inflar seu homem e deixar de ser a autêntica, a gostosa, a maravilhosa, a vitaminada, a sensacional, @_desejada garota que ele conheceu…. Pode esperar: o ego do seu rapazote vai explodir em dois tempos. Lembre-se: eles não têm pedreirões na vida!
Tudo bem, estou super-sendo engraçadinha e, óbvio, alguns balões até têm uma tendência maior a explodir que outros e tal…. Mas, todo cuidado é pouco!
Com o tempo, estes indivídos de peito inflado começam a gostar demais de se olhar no espelho… Demais de se vangloriar dos próprios atos. Estão ssempre mega ocupados com as próprias sarnas pra coçar que arranjaram. E agora eles te amam, te amam de verdade, mas talvez só digam “obrigado, linda”. E você, gatinha, ficou sem atum.
Portanto, vá escovar seus pêlos e tomar seu leite.
Gisele Bündchen, Serena Van Der Woodsen e Carrie Bradshaw fariam o mesmo.
Acabei de achar esse texto num blog e fiquei com vontade de postar aqui. Think about! Vocês também, guris!
Izza.
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